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HISTÓRIA DOS PIONEIROS (DESBRAVADORES) DE TURVO/PR – CIDADE DOS PINHEIRAIS

 HISTÓRIA DOS PIONEIROS DE TURVO/PR – CIDADE DOS PINHEIRAIS

A região onde hoje está plantado o município de TURVO teve seu desbravamento iniciado em meados do Século XVIII. No princípio do Século XIX, entraram famílias oriundas de Guarapuava e outras regiões requerendo terras ao Estado, requerimentos estes chamados de Registros. Dentre esses imóveis podemos citar: Faxina! dos Rodrigues, Rio do Salto, São Jerônimo ou Cachoeira, Colonia Velha, ou Baixo Ivaí, Saudades e Rio Bonito. Os requerentes e seus sucessores foram vendendo parte de suas terras a outras famílias, ou também por sucessão hereditária foram se subdividindo as terras, ficando estas áreas cada vez menores.

Em 1920 a localidade contava com diversas famílias pioneiras radicadas. Esses heroicos desbravadores enfrentaram o sertão e suas agruras. Formaram pequenas plantações e criações de suínos

Entre as primeiras famílias destacamos: Na localidade conhecida por ÁGUA BOA, margem esquerda do Rio Turvo, as famílias de: ERNESTO ARNOLDO RICKLI, ERNESTO RICKLI SOBRINHO, JORGE NEIVERTH, GUILHERME ROLVERT.


Às margens direita do Rio Turvo, local conhecido por Bairro dos Bahls, as famílias de: Antônio Balhs, Balduíno Balhs, Gabriel Machado, Jaime Nunes Ferreira, Henrique Clay, Benedito Lisboa de Souza (Vivi) Júlio Carpinski, Jacob Bettega.


Os primeiros estabelecimentos comerciais da localidade foram instalados pelos senhores Benedito Lisboa de Souza; (Viví) e Donato Amaral, o segundo, pelo Sr. Julio Carpinski, em seguida Jacob Bettega.


Na localidade “BAIRRO DOS VIDAL” as famílias: Antônio Vidal, João Vidal, Anísio Vidal, José Calixto de Oliveira, Angelina Eleutério da Luz, Juvenal Messias Ferreira, Bilardo Sutil de Oliveira.


RIO CACHOEIRA: (Bairro dos Pachecos) Os irmãos: Manoel, José, João, Veríssimo e Joaquim Pacheco. Samuel Rodrigues Fiúza, Joaquim Vieira, José Neumann (Camilo), José do Rosário (Jeca) Francisco Coelho.


RIO DO SALTO: Augusto Schmachil, Jacob Conrado, Ezaltino Garcia, João Batista, João Salustiano da Silva (João Missioneiro).


Localidade ARVOREDO (Bairro dos Carriel): Otávio de Oliveira Carriel, João de Oliveira Carriel, Família Correia, Família Eurick, Olimpio Rodrigues, Nô Paulo Roberto ( Médico homeopata) e outros.


ARROIO FUNDO: Família Neumann (José Neumann, Manoel Neumann, João Maria Martins, Sebastião Ferreira (Camilo) Família Miranda Leite, Astrogildo Moreira, Pedro Moreira e outros.

Na localidade SAUDADE, as familias Schinemann, familia Miranda, Familia Moreira, Augusto Tirpe, Franklin Penteado.

Na localidade RIO BONITO: as famílias HORST, Samuel Weber, Fritz Weber, João Pedro Horst, Cristiano Horst, Francisco Schnaider, João Weber, Albino Weber, Sebastião Ribeiro, Sebastião Medeiro e outros. 

CACHOEIRA DOS TURCOS: Familia Meira, Familia Mariano e Familia Moreira, Miguel Scheifer, Frederico Schutz, Fam. Muzika e outros. 

Os pioneiros e suas famílias enfrentaram toda espécie de dificuldades, a falta de recursos médicos, medicamentos e os baixos preços nas vendas de suas produções. 

Em 1924 o saudoso pioneiro Henrique Horst, que foi o primeiro comerciante na localidade Rio Bonito, foi contratado pelo Governo do Estado para a execução da estrada Guarapuava-Pitanga. Dirigia um grupo de aproximadamente 100 homens, distribuídos em diversos trechos.

Em 1924 deu-se o primeiro Movimento religioso, através de membros da Igreja Evangélica Presbiteriana do Brasil. Em 1928 passou a ser uma Congregação e em 1938 como igreja organizada. Nessa época recebia a visita do Pastor João Kolb, e em seguida do Reverendo Haroldo Cook.

Em 1934 passou a funcionar provisoriamente a primeira escola, no salão da Igreja Presbiteriana, sendo às primeiras professoras: FRIDA NEIVERTH e AMÁLIA RICKLI. A terceira professora, sendo a primeira nomeada pelo Governo do Estado foi a Sra. Julieta Marins, vinda do município de Reserva.

A primeira Escola foi construída ao lado da Igreja Presbiteriana, e teve como construtores os senhores: Jorge Neiverth, Ernesto Rickli Sobrinho, Ernesto Amoldo Rickli e outros. A primeira professora dessa escola foi Julieta Marins, e a segunda a Sra. Vergina Eleutério de Oliveira. -

Turvo teve seu primeiro impulso para o desenvolvimento nas décadas de 1930 a 1940, com a exploração da madeira, na época muito abundante na região. chegando ao auge em 1960. 

CRIAÇÃO DO DISTRITO

Em 23 de dezembro de 1953, através da Lei Est. n.o 232 a localidade foi elevada a Distrito Judiciário do município de Guarapuava.

 O projeto foi elaborado pelo Sr. ANTONIO LUSTOSA DE OLIVEIRA, e encaminhado à Assembleia do Estado pelo Deputado Estadual Dr. JOÃO FERREIRA NEVES, um dos grandes incentivadores para o progresso local. 

O Cartório do Distrito de Turvo foi criado em 23 de julho de 1955, e teve como primeiro Cartorário o Sr. Samuel Brasil. O segundo Cartorário foi o Sr. Moacir Pedroso Bahia, que permaneceu na função de 1956 a 1961. Em janeiro de 1962 assumiu o cargo o Sr. Noé Lopes Sobrinho.

RELIGIÃO CATÓLICA 

A primeira reunião para a construção da Capela de N.S. Aparecida aconteceu em 29 de abril de 1956. A primeira missa foi celebrada na residência do Sr. Gabriel Pilatti, pelo padre Geraldo Veugelairs, no dia 16 de julho de 1956. A Capela de N.S. Aparecida foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1957 , e a primeira imagem de N.S. Aparecida foi doada pelo Deputado Estadual Dr. João Ferreira Neves. 

SETOR POLÍTICO 

O primeiro vereador eleito pela localidade de Turvo, para a Câmara Municipal de Guarapuava foi o Sr. Durval Alves da Cruz, Atuaram como vereadores (suplentes) os senhores: Raul Rickli, Antonio Bettega, Antenor Rodrigues Fiuza. 

EMANCIPAÇÃO 

Em 1972 foi iniciado o primeiro movimento pró emancipação politico-administrativa do Distrito de Turvo. Entre os cidadãos que deram sua colaboração no movimento destacamos: Antenor Rodrígues Fiuza, Antônio, Juvino Freitas Carneiro, Padre João Adolfo e outros. 

Nessa época o Governo do Estado não tinha planos para a criação de novos municípios no Estado, e o movimento ficou inativado temporariamente. Em 1976 assumiu o cargo de vereador na Câmara de Guarapuava o Sr. Raul Rickli, que reiniciou o movimento pró emancipação. Contou com a participação dos senhores: José Antunes Moreira, Antônio Dalzoto, Antonio Bettega, Valdevino Gulla, Juvino Freitas Carneiro, Noé Lopes Sobrinho. 

O movimento surtiu efeito e ficou estabelecido que a aprovação dependeria da realização de um Plebiscito. Para a aprovação do Plebiscito em regime de urgência, para que não decorresse o prazo estabelecido, foi necessário o envio de um requerimento através do Deputado Ezequias Losso, e em seguida o segundo requerimento pelo deputado Leônidas Ferreira Chaves. 

O Plebiscito foi aprovado em 28 dias, pela Comissão de Redação e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, e com o apoio dos lideres: Trajano Bastos e Irondi Silvério. O PLEBISCITO ACONTECEU EM 02/05/82. O resultado final apontou o seguinte resultado: 78% votaram favoráveis a 22 % desfavoráveis. 

O projeto pró criação do município de Turvo, foi de autoria do Deputado Estadual Leônidas Ferreira Chaves. A Tramitação do projeto na Assembleia Legislativa do Estado contou com o apoio dos Deputados: João Mansur (presidente), Ezequias Losso e Trajano Bastos. 

Entre as pessoas que se empenharam favoravelmente à Criação do Município do Turvo, destacamos a valiosa colaboração dos senhores: JOSÉ PEREIRA DE CAMPOS, Renê Bandeira, Irany Marques, José Hoffmann, Moizéis Pereira Zeni, Antenor Rodrigues Fiuza, Walter Brügg, Parailio de Oliveira, Josias Rickli, Osvaldo Cordeiro do Nascimento, Ladislau Penszkowski, Ladislau Gralaki, Dr. Chao T. Wai, Jurandir Jesus de Oliveira. O movimento pró emancipação foi coroado de êxito, edeu-se a Criação do Município de Turvo no dia 12 de maio de 1982, através da lei nº 7576 - projeto de autoria do Deputado Leônidas Ferreira Chaves, sancionada pelo então Governador Ney Braga. A primeira eleição municipal para escolha dos responsáveis pelos poderes: Executivo, e Legislativo ocorreram em 15 de novembro de 1982. 

Participaram no pleito os membros dos partidos: PDS e PMDB. Pelo P.D.S. (Partido Democrático Social) concorreram ao cargo de prefeito os senhores: JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS: tendo como vice-prefeito o Sr. Juvino de Freitas Carneiro. 

IRANY MARQUES: tendo como vice-prefeito o Sr. Raul Rickli. 

VALDEVINO GULLA: tendo como vice-prefeito o Sr. Francisco Lustosa. 

Pelo P.M.D.B. (Partido Movimento Democrático Brasileiro) o senhor RENÉ BANDEIRA, tendo como vice-prefeito o Sr. Durval Alves da Cruz. 

O resultado final das apurações apontou como PRIMEIRO PREFEITO do município o Sr. JOSÉ PEREIRA DE CAMPOS e vice-prefeito JUVINO DE FREITAS CARNEIRO. Os vereadores eleitos para a constituição da CÃMARA MUNICIPAL foram: ANTENOR RODRIGUES FIUZA, MOIZÉIS PEREIRA ZENI, WALTER BRUGG PINTO, OSVALDO CORDEIRO DO NASCIMENTO. LADISLAU PENSZKOWSKI, HELDER PILATTI, MIGUEL PETRIN, DIVACI ANTUNES BROLESE E JOSÉ HOFFMANN.

A instalação solene com a posse do prefeito, vice, e dos vereadores aconteceu no dia 1º de fevereiro de 1983. 

Os motivos que deram origem à emancipação politica de Turvo, desmembrando-se do município de Guarapuava, basearam-se na fundamentação de que Guarapuava, dada sua grande extensão territorial, encontrava sérias dificuldades no atendimento administrativo/financeiro aos Distritos. Assim sendo, procurou se desmembrar dos principais e mais populosos, entre eles o de Turvo. 

FIQUE SABENDO 

ORIGEM DO NOME 

Segundo historiadores a origem do nome Turvo à localidade deve-se ao fato de desbravador Antônio Leonel Ferreira, da cidade paulista de São Pedro do Turvo, ter adentrado nos sertões da região de Pitanga em 1897, com grupo de desbravadores percorreu a região abrindo "picadas", e dando denominação às localidades de Boa Ventura, Tigre, Rio Bonito, Rio do Turvo, este em homenagem à sua terra natal. A localidade nasceu às margens do Rio Turvo, mais tarde conhecido por Turvo, que ficou como denominação final ao município. O NOME TURVO (Conforme Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa) significa: Escuro, opaco, no caso Rio Escuro: (Rio Turvo). 

Pioneiros 

FAMÍLIAS TRADICIONAIS 

Família Meira, José Malta, Joaquim Meira, João Meira, Quirino, Serafim, Pedro Almeida, Astrogildo Moreira, Joaquim Moreira, Generoso de Paula, Olávio de Paula, Jacó Muzika, Angelo Bertoni, Francisco Mariano da Silva, João Mariano, Sebastião Maríano, Amantino, Antônio Mariano, Constantino de Quadros Garcia. Frederico Augusto Schulze, Reinaldo Heck. 

OUTROS PIONEIROS - e famílias tradicionais Alcides Streser, Angelim Peron, João Eurich (Jango Aires), Oscar Vilak, Família Benjamim, Alfredo Rickli, Amaro Ribeiro dos Santos, Benjamim Mendes da Cruz, Pedro Mendes da Cruz (Pedro Beija) Arlindo Jamer, Pedro Raicher, Geremias Gonçalves de Oliveira, Antonio Novakoski, David Pupo, Sebastião França Medeiros, José Moreira Balhs, e tantos outros que deram o máximo de si para o engrandecimento deste próspero município paranaense.

 OLÂVIO BUENO DE OLIVEIRA -  Chegou em 1935. Casado com Maria Madalena de Souza, tendo os filhos: Paraílio, Sarita, José, Sebastião, Anair, e Alda. Ângelo Bertoni entrou no sertão em 1912, ajudou fazer estradas e residiu em diversas localidades. Era casado com Emília Bertoni, da união nasceram: Luzia, Sebastião e Lucilia. 

Família Carriel - Otávio Oliveira, Carriel, Teodoro Oliveira Carriel, João Oliveira Carriel, Francisco Oliveira Carriel. 

Jacó Conrado Sobrinho,  chegou em 1923, faleceu em 1980, os filhos Bruno e Carlos, Maria, Zilá, Silvio, Diomara e Renato. 

Pioneiros: Generoso Stadler, Dionísio Streser, David Pupo. 

Durante aproximadamente 60 dias foram efetuadas as pesquisas para a elaboração da história do município. Centenas de pessoas forneceram dados e fatos, e nomes de pioneiros. Como em qualquer trabalho de levantamento de dados, pode ter ocorrido a omissão de nomes de pioneiros e pessoas tradicionais. 

ÁREA URBANA

Em 1960 foi iniciado a venda de lotes urbanos pelo loteador Gabriel Pilatti que deu grande impulso ao progresso. O segundo loteador foi o Sr. Floriano Caetano Pinto e o terceiro o Sr. Jaime Nunes Ferreira, Adolfo Eurich e outros. 

Energia Elétrica: Até 1972 a energia elétrica era fornecida pela empresa Madeireira Princesa dos Campos, de família Ríckli, conveniada pela Prefeitura Municipal de Guarapuava, há  partir desse ano passou a ser de responsabilidade da Copel. 

O BRASAO 



 O Brasão de armas foi elaborado pelos senhores: Jorge Mazurok, Luiz Carlos Campos, José Pereira de Campos. Foi criado pela Lei Municipal nº 13/83. Foi inserido dentro das Heráldica pelo renomado heraldista paranaense Reynaldo Valaski. A Coroa mural com 5 torres visíveis, representam a grandeza do município, como evocativo da raça colonizadora. Em sela campo, na parte de baixo, uma faixa que representa a riqueza e  abundância de suas terras, subdividida por uma faixa que representa o Rio Turvo. Ao centro um pinheiro (araucária angustifólia), representa a maior reserva nativa existente no Estado. Na faixa central ao lado esquerdo o emprenho educacional. Ao lado direito - símbolo da industrialização. 

Na parte superior, duas gralhas-azuis, que são o símbolo do Estado do Paraná, e por ser ave regional. Entre a coroa mural e o brasão, temos a coroa de N.S. Aparecida padroeira do município. Abaixo, duas espigas de milho, fonte de economia entre outras. Abaixo o listel (vermelho) com o topônimo Turvo, à esquerda o dia da criação do município 15"5/ 82. e à direita a instalação do município 1º/02/83. 

A BANDEIRA 


A Bandeira Municipal foi instituida através de concurso, tendo sido vencedora  Vitória Halma. A criação final também é do heraldista Reynaldo Valaski. Consta de faixas triangulares e uma faixa reta ao centro. O Brasão municipal é aplicado na Bandeira. 

As pesquisas e coleta de fotos do passado foram efetuadas por Antônio Padilha Alonso.

RELIGIÃO 

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL 

As primeiras reuniões de seus membros foram iniciadas em 1924. Em novembro de 1928 passou a ser uma Congregação. Em 1938 já como Igreja Organizada, passou a receber periodicamente a visita do pastor JOÃO KOLB. O 2º Pastor a atuar em Turvo foi o Reverendo HAROLDO COOK. O 3º pastor e que organizou a constituição da Igreja local foi o Rev. Adolfo Andersen. Através dos tempos destacamos os trabalhos dignificantes dos pastores: Genésio Boamorte, Luiz Boaventura. Hans Naumann, Higino Bento dos Santos, Alcides Augusto de Matos, Martinho Rickli, Acir Rickli, e o pastor Irany Marques. 

IGREJA CATOLICA N.S. APARECI DA

A primeira reunião para a formação da Diretoria da Capela N. S APARECIDA, aconteceu no dia 29 de abril de 1956. A primeira missa foi celebrada na residência do Sr. Gabriel Pilatti no dia 16 de junho de 1956 pelo Padre Geraldo Vangelaires. A Capela foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1957. A primeira imagem de Aparecida foi doada pelo Deputado Joao Ferreira Neves. Entre os lideres católicos da mesma, destacamos o Sr. Gabriel Pilatti. O segundo padre a atuar na Capela foi o Padre Pedro Barelatti. O 3º foi o Padre Joao Adolfo Barendse com a criação da Paróquia em 31 de agosto de 1980 passou a ter como primeiro Padre Agostinho Nadisvilikoot, e como adjutor o Padre Jorge Perinchrmanhil.

Estes permaneceram corn seus trabalhos na paroquia ate 10 de fevereiro de 1981. A paroquia local ficou sem o padre até 03 de agosto de 1981, quando assumiu suas funções o Padre Edmundo Grabowski , que foi substituído temporariamente pelo Pe. Estevão, este também permaneceu somente por 3 meses. Em dezembro de 1981 no dia 17,assumiu o Padre Bruno Szysho. Este Permaneceu ate 1984, sempre auxiliado pelo padre Edmundo Grabowski. Padre Edmundo iniciou os trabalhos para a construção da  Igreja Matriz , e da Casa Paroquial. 

A Igreja Matriz N.S. Aparecida foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1986, com a presença do Bispo Dom Frederico. Destacamos no setor religioso a vinda das irmãs Apostoladas do Sagrado Coração. As irmãs: Cristina, trabalhava na Pastoral. Irma Neusa na Escola, e irmã Irma no Hospital Born Pastor. A atuação do padre Edmundo Grabowski frente a paroquia ficara eternizado na memoria de todos que acompanham seu dinâmico trabalho. substituído novamente pelo padre Estevão, o qual já atuou na paroquia local. 

IGREJA CATOLICA UCRANIANA N.S. do Perpetuo Socorro 

Inaugurada em 1981, teve como primeiro padre Taras Olynick, o 2º Arcenio Koczcheian, o 3º Geraldo Daczhiuk e o padre Paulo Kraicen. O Sr. Pedro Kusma Pauluk e o presidente da mesma desde a fundação. A Igreja ucraniana promove o desenvolvimento religioso, cultural, e a tradição ucraniana em festas do folclore. 

Seguem-se outras seitas religiosas como Assembleia de Deus, Congregações Evangélicas e outras que atestam o alto espirito de religiosidade da população. 

A Capela Santo Antônio da Cachoeira dos Turcos foi em 1956 pelos senhores: Abílio J. Abdala, Vassilio Perrin, Varstlio Muzyka e Durval Alves da Cruz. O padre da época era Padre Cristiano. 

ENSINO 

As primeiras professoras a lecionarem na localidade foram as senhoras: FRIDA NEIVERTH e AMALIA RICKEL Em 1934 passaram a lecionar no salão da Igreja Evangélica Presbiteriana. Em 1934 ainda, Turvo passou a ter sua primeira professora nomeada pelo Estado, a Sra. Julieta Marins, vinda de Reserva. Em 1935 foi construida a primeira escola, por iniciativa dos senhores: Jorge Neiverth, Ernesto Rickli Sobrinho, e Ernesto Arnoklo Rickli. A primeira professora foi a Sra. Julieta Marins, que lecionou até 1939. A segunda professora foi Vergina Eleutério de Oliveira. Atuaram nessa escola as seguintes professoras,  Elza Blum, Djanira Fiúza dos Santos, Porcina Fiúza Camargo, Cordolina Neiverth, Ermelina de Lima.

 Em 1.950 foi construída uma escola onde hoje se acha o loteamento da Sra. Leonor Rickli, sob responsabilidade do Estado, cujo Governador na época era o Sr. Moises Lupion. As primeiras professoras dessa escola foram: Ermelina de Lima, Luiza S. Pilatti, Olira Garcia e Zeneti Garcia Pilatti. 

Em 1960 a professora Edite Rickli Horst, passa a lecionar no Pavilhão da Igreja Presbiteriana. 

Em 1962 chega no Turvo o Pastor Martinho Rickli, da Igreja Presbiteriana, e inicia o projeto de construção de uma escola a altura das necessidades. Em 1963 foi concluída tendo como primeiras professoras as senhoras: Irene Rickli, Iremar Rickli, Eni Rickli, Edna Rickli, e Olga Muletta, Miriam Muller e outras. 

Em 1964 deu-se a construção da "CASA ESCOLAR DO DISTRITO DE TURVO" e teve como primeira professora Luiza Schimachil Pilatti, seguida de Iremar Rickli e Olga Muletta. 

Em 1971 foi criado o GRUPO ESCOLAR ESTADUAL do Turvo, e teve como primeira Diretora a Sra. Olga Muletta. A segunda diretora foi Edite Cordeiro Marques. 

Em 1976 deu-se a Criação do Ginásio Estadual - Ensino de 1º Grau. Com a reforma do Ensino deu-se a criação do Ginásio local. O movimento teve como baluarte o Pastor Irany Marques, que elaborou os processos para o funcionamento da 5ª a 8ª series. Encaminhou solicitações a Guarapuava e a S.E.C. Curitiba. Contou com o apoio do Deputado Ezequias Lasso, e também dos senhores: Jose Antunes Moreira, Antonio Dalzoto, Padre Joao Adolfo, Irma Ancilla, Raul Rickli, Eloir Eurick, Jovino Freitas Carneiro e outros. O Ginásio Estadual teve como primeira Diretora a Irma Ancilla, e a segunda Diretora foi Maria Janette Klosovski. 

Ate 1979 - "Escola Edite Cordeiro Marques de 1ª a 8ª series De 1979 a 1982 "Escola Dr. Joao Ferreira Neves de 5ª a 8ª e Escola Edite Cordeiro Marques de 1ª a 4ª serie. 

Em 1983 com a emancipação politica da Turvo a Escola Dr. Joao Ferreira Neves passa novamente a fazer parte da Escola Edite Cordeiro Marques de 1ª a 8ª série. 

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE EDUCACAO CU LTURA E ESPORTES 

1983 - Diretora: Maria Janete  Klosovski - Chefe de Documentação: Elena Salete Pilati de Campos.

1984: Diretora: Maria Janete Klosovski - Chefe de Documentação escolar - Elena Salete Pilati de Campos. Supervisora do Mobral - Inês Ivete Klosovski 

1985 - Diretora: Maria Janete Klosovski Documentação Escolar - Ângela Santos Macedo 

Supervisão Escolar - Elena Salete Pilati de Campos Supervisor do Mobral - Hélio Bueno de Oliveira 19186 - Diretora - Maria Janete Klosovski Supervisão escolar - Rosicler Aparecida Lisboa e Vera Lucia de Campos. Supervisora da Fundação Educar - Jeane Peplinski. 

Fonte: Livro ADM José Pereira de Campos - 1983 - 1988