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Diferença entre ansiedade e depressão: sintomas, sinais e como tratar

 


Você sabe qual é a diferença entre ansiedade e depressão?

Na verdade, existem muitos fatores que tornam essas condições de saúde mental únicas, embora alguns sintomas possam parecer semelhantes.

A depressão e a ansiedade podem ocorrer tanto separadamente quanto ao mesmo tempo, com os sintomas de uma condição interferindo na outra.

Como saber se a pessoa tem depressão ou ansiedade?

Tanto a depressão quanto a ansiedade mudam o comportamento das pessoas.

Por exemplo, quem antes parecia ser tranquilo, agora é inquieto e preocupado.

Quem antes era bem-humorado, agora parece estar sempre cabisbaixo.

Assim, se você acredita que alguém próximo está com depressão ou ansiedade, provavelmente já percebeu pequenas mudanças no seu jeito de ser, pensar e falar.

Pessimismo, reclamações constantes, medo irracional e posturas indecisas ou desanimadas costumam ser indicativos que a saúde mental de alguém não vai bem.

O diagnóstico da depressão ou ansiedade é feito pelo psicólogo ou médico psiquiatra.

Quando há desconfiança de que alguém pode ter uma dessas condições, é recomendado aconselhar essa pessoa a visitar algum desses especialistas.

Somente um profissional pode diferenciar sintomas que são, de fato, de condições de saúde mental de um mal-estar passageiro.

O que é a depressão?

A depressão, ou o transtorno depressivo maior, é uma condição caracterizada, sobretudo, pelo humor negativo na maior parte do dia, desânimo e falta de interesse generalizada.

Às vezes as pessoas dizem que estão ‘deprimidas’ quando estão tristes ou desanimadas.

Enquanto ambos são sintomas depressivos, a tristeza e o desânimo no contexto da depressão diferem do súbito baixo-astral o qual as pessoas normalmente se referem.

Assim, a tristeza é uma resposta emocional a um acontecimento negativo, como uma traição no relacionamento, uma demissão ou uma notícia ruim que pegou você de surpresa.

Quando você se pega triste sem nenhum motivo aparente e não consegue ficar de bom humor por muito tempo, é sinal de que pode estar com depressão.

Essa condição pode ser desencadeada por fatores genéticos, como histórico de depressão na família; ambientais, como experiências ruins na infância ou um evento estressante na vida adulta; e temperamentais, como uma mentalidade naturalmente pessimista.

DEPRESSÃO: 6 sinais e sintomas que podem indicar depressão


  • Distúrbio do sono;
  • Desinteresse nos hobbies e desânimo para atividades cotidianas;
  • Ganho de energia repentina;
  • Distúrbios alimentares;
  • Sentimento de culpa, tristeza e/ou irritabilidade constante; e
  • Pensamentos negativos.

O que é a ansiedade?

A ansiedade é uma resposta natural do organismo à uma situação que desperta preocupação, como uma apresentação em público, uma conversa difícil ou o enfrentamento de um medo.

Ela aparece somente quando há um gatilho e desencadeia nervosismo, inquietação, medo e sintomas físicos, como palpitações, suor excessivo, tremores pelo corpo, desconforto estomacal, entre outros.

Quando a situação estressante passa, a ansiedade também desaparece.

Para esse tipo, damos o nome de ‘ansiedade adaptativa’.

A ansiedade patológica, por outro lado, não desaparece.

Ela é um fator constante na vida da pessoa ansiosa.

A preocupação, medo, inquietação e desconfortos físicos persistem e, ainda, são acompanhados de outros sintomas, como o pensamento acelerado e os comportamentos de esquiva.

Os transtornos associados à ansiedade são diversos, dado que esse sentimento se manifesta de inúmeras formas e afeta faixas etárias de maneiras diferentes.

Alguns exemplos são o transtorno de ansiedade de separação, mutismo seletivo, transtorno de ansiedade social, fobia específica, entre outros.

A ansiedade patológica também difere da hiperatividade, estado de excesso de energia que provoca falta de atenção, impulsividade e inquietação.

ANSIEDADE: 5 sinais que podem indicar ansiedade


  • Preocupações constantes e dificuldade de relaxar;
  • Medo excessivo e/ou sensação de que algo ruim está para acontecer;
  • Palpitações, fadiga e falta de ar;
  • Problemas digestivos; e
  • Compulsão alimentar.

Diferença entre ansiedade e depressão

Existem muitas diferenças entre ansiedade e depressão. A primeira condição tem como principais sintomas a preocupação e a inquietação persistente.

A pessoa ansiosa pensa muito no futuro e quase sempre os seus pensamentos têm caráter negativo.

Ela antecipa o sofrimento de uma possível situação desagradável.

Além disso, a pessoa ansiosa é hiper vigilante.

Ela presta atenção nos mínimos comportamentos dos outros e em palavras ditas durante conversas casuais para depois ficar pensando sobre elas.

Ela pode acreditar que eles não são uma aversão ou tipo de julgamento à sua própria conduta, mas pensa demasiadamente sobre eles mesmo assim.

Já os principais sintomas da depressão são a tristeza constante, a súbita perda do interesse por coisas que antes eram agradáveis e o desânimo.

O estado de humor pessimista da pessoa depressiva é percebido nas suas posturas, opiniões e atitudes.

Ela deixa de ser sociável, preferindo se isolar a tentar explicar o porquê da sua mudança de humor a amigos e familiares.

O que antes despertava prazer deixa de fazer sentido, fator que contribui para o isolamento. Em quadros graves, a pessoa depressiva possui pensamentos suicidas.

A ansiedade pode virar depressão?

A ansiedade patológica pode evoluir para uma depressão se não tratada adequadamente.

Quando um indivíduo está ansioso, ele tende a ter pensamentos extremamente negativos, os quais desencadeiam sensações e emoções igualmente desagradáveis.

Com o tempo, o quadro ansioso pode evoluir para um depressivo.

Do mesmo modo, quem tem depressão pode desenvolver ansiedade.

Algumas pessoas depressivas se preocupam em excesso com questões do presente e do futuro, o que pode desencadear a ansiedade.

Nesses casos, uma patologia pode interferir na outra, minando o estado de saúde mental do indivíduo.

Assim, ao notar um agravamento dos sintomas, seja de depressão ou de ansiedade, um psicólogo deve ser consultado para realização de avaliação e determinação de tratamento adequado.

Divisões da depressão: tipos e fases

A maioria das pessoas conhece apenas a depressão, ou transtorno depressivo maior, mas existem vários tipos de depressão, segundo o DSM-V. São eles:

  • Depressão maior: o tipo mais grave desta condição, caracterizado por uma tristeza persistente, cansaço constante, insônia, apatia e até ideação suicida.
  • Distimia (transtorno depressivo persistente): menos severo que a depressão maior, a distimia é marcada por sentimentos de baixa autoestima, falta de propósito, fadiga e desesperança. Os sintomas persistem por um período mínimo de dois anos.
  • Depressão pós-parto: ocorre até um ano após o trabalho de parto. Os sintomas mais comuns são irritabilidade, cansaço, alteração no sono e rejeição ao filho ou dificuldade de aceitar o papel de mãe.
  • Transtorno disfórico pré-menstrual: algumas mulheres apresentam sintomas depressivos durante o ciclo menstrual, como pensamentos negativos, sensação de sobrecarga, insônia e alterações de humor.
  • Depressão psicótica: tipo de depressão em que sintomas psicóticos ocorrem em concomitância, como alucinações, delírios e pensamentos mórbidos.
  • Depressão ansiosa: une sintomas de depressão e ansiedade, como preocupação e profunda tristeza.

Ansiedade e depressão: como tratar?

diferença entre ansiedade e depressão também reside no tipo de tratamento considerado adequado para cada condição.

Ambas podem ser tratadas tanto com terapia quanto com medicamentos receitados pelo médico psiquiatra.

Entretanto, o conteúdo do acompanhamento psicoterapêutico faz jus aos sintomas de cada um.

Por exemplo, na terapia para a ansiedade, pacientes são ensinados como lidar com a inquietação do dia a dia, combater preocupações irreais e substituir pensamentos catastróficos por alternativas saudáveis.

A abordagem psicológica mais apropriada para quadros ansiosos é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

Na terapia para a depressão, pacientes são levados a refletir sobre gatilhos que pioram o seu estado emocional, valorizar o presente, entender os seus comportamentos e reagir ao estresse de modo saudável.

Desta maneira, aos poucos, os pacientes compreendem como vencer a depressão.

Técnicas de relaxamento, como respiração profunda, e sugestões de mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, podem ser compartilhadas pelo psicólogo em ambos os casos.

O tratamento não possui uma duração específica.

Algumas pessoas respondem mais rapidamente à terapia, enquanto outras levam vários meses ou anos para se receberem alta do psicólogo.

E, sempre que necessário, podem retornar à terapia para tratar novas dores emocionais ou recaídas da depressão ou ansiedade. 

Conclusão

A diferença entre ansiedade e depressão é evidente.

Enquanto na ansiedade a preocupação maior é com o que pode acontecer no futuro, a depressão tende a estar associada ao passado e ao presente.

Entretanto, quando o indivíduo se torna apático, ele dificilmente consegue se importar com o que acontece na sua vida, independentemente do ‘quando’.

Em ambos os casos, é necessário consultar um especialista, seja psicólogo ou médico psiquiatra, para realização de diagnóstico e tratamento.

Quando os sintomas estão nos estágios iniciais, o tratamento tende a ser mais efetivo e transcorrer sem grande obstáculos.

Por isso, em caso de suspeita de sintomas depressivos ou ansiosos, não é aconselhado esperar muito para consultar um profissional.


Fonte: Psitto